Macapá/AP

23/08/2013 12:00

Exatamente como haviam nos dito, atracamos em um porto particular na cidade de Santana, cidade considerada como parte da grande Macapá, às 12:00 hs, e imediatamente apanhamos um táxi que nos levou até o terminal rodoviário da cidade de Macapá, aonde só conseguimos onibus para o Oiapoque com saída às 18:00 hs. Almoçamos por ali, demos um volta e em um agente de turismo, conseguimos passagens de avião mais em conta para retornarmos, e no horário determinado embarcamos em direção ao nosso destino. Após dez horas de viajem, chegamos no Oiapoque, em um terminal que mais se parecia com um prédio abandonado, pois se não fosse a fila de táxis no acostamento na rodovia, não sei o que seria de nós. Vimos que todos os passageiros se aligeiravam e corriam até os táxis, o que também tivemos que fazer. Já no táxi, pedimos que nos levasse ao centro em procura de um hotel, tendo mesmo nos dito que como ainda era período de férias na Guiana Francesa, os hotéis estavam quase todos lotados, mas nos deixou em frente ao hotel Kayamã pra tentarmos um quarto. Realmente conseguimos, mas não aconselhamos e nem indicamos pra ninguém, nem mesmo para os inimigos. Pela manhã, após dormirmos um pouco, tentatmos localizar outro hotel, porém nossa decepção foi maior, pois todos são do mesmo naipe, ou seja, puca estrela ou quase nenhuma. Mesmo assim saimos para conhecer a cidade e o marco onde inicia o Brasil, porém novamente tivemos outra decepção, pois em uma hora de caminhada, já havíamos conhecido toda a cidade, que por sinal parece mais com o Paraguai, as ruas muito sujas, sem infraestrutura, esgoto a céu aberto, muitos vendedores informais e muitas bancas ou carrocinhas aonde são vendidas as refeições, tanto sucos, cafés e até mesmo almoço, tudo sem o maior cuidado com higiene. Ante todas as dificuldades, estávamos felizes por termos realizados e concluido nossa meta, que era partir do Chui/RS até o Oiapoque/AP. Para registramos nossa façanha, tiramos algumas fotos da cidade, do tal hotel e do marco onde está registrado que ali começa o Brasil. Após o almoço já não tínhamos mais o que fazer, pois recusamos a oferta de nos levarem até a Guiana Francesa em uma "catraia" ( barco pequeno sem segurança), pois este é o único meio de transporte, já que o Brasilainda não concluiu sua parte da ponte. Como só havia ônibus de retorno no dia seguinte, aproveitamos para descançar os "corpitchos" e dar uma trégua para nossas colunas vertebrais que já haviam suportado mais de 5.000 Kms.  Ah, esqueci de comentar, a temperatura quando chegamos no Oiapoque registrava 35º C às 04:00 hs. Este comentário é só pra dar inveja no pessoal do sul.    

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